Uma emocionante história de superação e pioneirismo marcou um cartório da cidade de São Paulo. A advogada Daniele Pereira Brandão, de 40 anos, foi aplaudida de pé por funcionários e testemunhas presentes após conseguir a autorização para dar um nome único a sua filha.
O momento especial aconteceu quando Daniele decidiu registrar sua filha com o nome de Amayomi, um nome inusitado e até então inédito no território brasileiro. A escolha do nome foi resultado de uma pesquisa e Daniele sentiu que era perfeito para sua filha, combinando com o nome de sua primogênita, Amábile Lúcia.
No momento do registro, no hospital em que Amayomi nasceu, a família recebeu a notícia de que o nome escolhido era único no país. A notoriedade dessa conquista fez com que todos no local, incluindo os funcionários do cartório, aplaudissem a mãe e sua filha.
Daniele precisou solicitar uma autorização especial ao cartório central para registrar o nome único de Amayomi. A análise do pedido foi rápida e, em cerca de uma hora, a aprovação foi concedida. Essa autorização é necessária para casos em que o nome possa ser considerado de difícil pronúncia ou vexatório.
Emocionada com a conquista, Daniele compartilhou sua gratidão e alegria. “Saber que minha bebê é a primeira e única é algo realmente especial. Vivemos em um tempo em que os nomes são frequentemente escolhidos seguindo modas e listas populares. Daqui a algum tempo, é provável que existam outras Amayomi pelo país, mas minha filha foi a primeira, em 2022. Para mim, isso é histórico e farei questão de contar essa história para ela”, declarou a advogada.
A história de Daniele e Amayomi é um exemplo inspirador de determinação e coragem para seguir seus próprios caminhos, mesmo quando se trata de algo tão pessoal e único quanto o nome de uma criança.
