Na noite de quarta-feira (21), uma tragédia ocorreu na cidade de Yinchuan, região noroeste de Ningxia, na China, quando uma explosão de gás em uma churrascaria deixou pelo menos 31 pessoas mortas e sete feridas, segundo informações da mídia estatal.
A explosão foi causada por um vazamento de um tanque de gás liquefeito dentro do restaurante, ocorrendo por volta das 20h40 (horário local), de acordo com a emissora estatal CCTV. Entre os sete feridos, uma pessoa está em estado crítico, enquanto os demais estão sendo tratados no hospital por ferimentos leves, queimaduras e cortes de vidro.
Os bombeiros locais mobilizaram mais de 100 pessoas e 20 veículos para o local, realizando operações de busca e salvamento que se estenderam até a manhã seguinte, conforme noticiado pela mídia estatal.
Fotos divulgadas mostram o edifício danificado, com a parte externa escurecida, escombros espalhados no chão e fumaça no ar. Equipes de bombeiros são vistas entrando no segundo andar com escadas e levando pessoas em macas.
O presidente chinês, Xi Jinping, descreveu a explosão como “desoladora” e afirmou que foi uma “grande lição”. Ele instruiu as autoridades locais a dedicarem “todos os esforços” para tratar os feridos, fortalecer a supervisão de segurança e garantir a segurança dos residentes, de acordo com informações da CCTV.
De acordo com relatos de policiais e bombeiros no local, dois funcionários do restaurante perceberam o cheiro de gás cerca de uma hora antes da explosão. Eles descobriram que a válvula do tanque de gás estava danificada e enviaram outro funcionário para comprar uma nova. A explosão ocorreu durante a substituição da válvula.
A polícia deteve nove pessoas e congelou seus ativos, incluindo o gerente do restaurante, funcionários e acionistas, conforme relatado pela China Youth Daily.
O restaurante está localizado em uma rua movimentada, próxima ao início do feriado nacional de três dias, conhecido como Festival do Barco do Dragão. Este incidente ocorre em meio a uma série de incidentes de segurança que abalaram o país este ano, incluindo o colapso de uma mina de carvão na Mongólia Interior em fevereiro, com 53 mortos, e um incêndio em um hospital de Pequim em abril, que foi o mais mortal em duas décadas, causando a morte de 29 pessoas.
