A cidade de Campinas foi palco de um crime chocante envolvendo Leandro Lustoza dos Santos, um homem com um passado sombrio e um modus operandi perturbador. O indivíduo, que estava em liberdade temporária para as festas de final de ano, confessou à polícia o assassinato da cozinheira Renata da Silva Teles, ocorrido entre os dias 23 e 24 de dezembro.
Este não é o primeiro caso de Leandro. Em 2018, ele também foi responsável pela morte de Mara Helena dos Reis, sua companheira à época. O assassinato anterior, ocorrido na véspera de Natal daquele ano, rendeu a Leandro uma condenação de 12 anos de prisão por feminicídio. No entanto, a progressão para o regime semiaberto ocorreu em 2023, após demonstrações de bom comportamento na prisão.
O recente episódio em Campinas foi desvendado pela polícia após Leandro se entregar voluntariamente ao retornar à prisão. Ele alegou não se lembrar detalhadamente dos eventos que levaram à morte de Renata, culpando o consumo de álcool pela amnésia. De acordo com os relatos, os dois se conheceram em um bar e passaram a noite consumindo bebidas alcoólicas.
Contudo, as circunstâncias da morte de Renata permanecem sob investigação. Embora o indiciamento de Leandro tenha sido por homicídio e não feminicídio, a polícia mantém um olhar atento às possíveis motivações e padrões de comportamento do criminoso.
O cenário do crime, um hotel no centro de Campinas, revelou detalhes perturbadores. O corpo de Renata, encontrado em seu quarto, mostrava sinais de asfixia, sugerindo uma morte violenta e intencional. Além disso, pertences pessoais da vítima, incluindo seu celular, foram levados do local.
A tragédia de Renata é ainda mais comovente considerando sua história de vida. A cozinheira, nascida no Rio de Janeiro e residente em Campinas, tinha uma paixão pela gastronomia, influenciada pelas tradições familiares. Ela participou ativamente da cena gastronômica local e chegou à semifinal de um concurso promovido pela EPTV, afiliada da TV Globo, em 2021.
No entanto, sua vida foi tragicamente interrompida, deixando familiares, amigos e colegas de profissão em luto e a comunidade de Campinas em estado de alerta. O caso permanece sob investigação, e a busca por justiça continua, enquanto a memória de Renata é honrada por aqueles que a conheciam e amavam.
