O terrível triplo homicídio que chocou a cidade de Tapurah, localizada a 414 km de Cuiabá, em Mato Grosso, deixou toda a comunidade abalada e em busca de respostas. As vítimas foram identificadas como Roque Xavier, de 38 anos, sua filha Thais Vitória Pontes Xavier, de 15 anos, e a sobrinha Bruna Eduarda Xavier, de apenas 14 anos. Os trágicos acontecimentos, que ceifaram a vida desses três entes queridos, ainda são cercados de mistério e geram grande repercussão na região.
O crime aconteceu na madrugada de terça-feira (18), quando dois homens armados invadiram a casa onde Roque e Thais residiam. Um dos criminosos estava com capacete e o outro com o rosto coberto por uma camisa, dificultando a identificação. Segundo informações da Polícia Civil, os agressores efetuaram disparos contra a adolescente e, em seguida, esfaquearam mortalmente as duas vítimas. Ambos perderam a vida no local, enquanto os criminosos fugiram.
O drama da família teve um novo capítulo quatro dias após o primeiro crime, quando a polícia recebeu uma denúncia anônima que levou ao corpo de Bruna, encontrado em uma área de mata do município. A jovem estava enrolada em uma coberta e próximos a ela havia vestígios de sangue, uma corda, bitucas de cigarro e um par de chinelos. As tatuagens no corpo permitiram que os familiares a identificassem.
A investigação do caso está em curso, mas até o momento, a polícia não conseguiu localizar os suspeitos nem esclarecer as circunstâncias e motivação por trás desse brutal assassinato em série. O delegado Guilherme Pompeo Pimenta Negri revelou que Roque havia sido libertado recentemente após cumprir pena por outro homicídio ocorrido há cinco anos, mas até o momento, não há indícios que relacionem esse crime anterior com as mortes de agora.
O cenário ainda é nebuloso, e a polícia não confirmou se os suspeitos do assassinato de Roque e Thais são os mesmos responsáveis pela morte de Bruna. Entretanto, as investigações apontam para a possível participação de uma facção criminosa na morte de Roque e Thais, embora a motivação exata ainda permaneça desconhecida.
A população local, familiares e amigos das vítimas seguem em busca de respostas, esperando que a justiça seja feita e que as peças desse quebra-cabeça macabro possam ser encaixadas, trazendo um pouco de paz e alívio para aqueles que foram profundamente afetados por essa tragédia. A Polícia Civil continua a trabalhar intensamente na investigação para desvendar esse mistério e levar os responsáveis à justiça.
