Uma festa julina realizada pelo Exército em Uberlândia se transformou em um cenário de pânico e tragédia quando um sargento abriu fogo contra uma colega e foi morto por um policial penal em seguida. Cerca de 500 pessoas estavam presentes no evento e viveram momentos de tensão durante a troca de tiros. Relatos compartilhados nas redes sociais revelam o desespero vivido pelos participantes.
O incidente ocorreu na noite de sexta-feira (14) no Grêmio Recreativo de Subtenentes e Sargentos de Uberlândia (Gressu). De acordo com testemunhas, Stephanie da Silva Magalhães, de 26 anos, foi morta por Isaque Frederico Silva Ferreira, de 32 anos, motivado por ciúmes. Um policial penal interveio e atirou em Isaque para evitar que mais pessoas fossem feridas.
Um dos convidados compartilhou em uma rede social os momentos de desespero vivenciados no local. Quando os disparos foram ouvidos, várias pessoas se jogaram ao chão em busca de proteção. Ele relatou a cena de caos que se seguiu: uma moça baleada na perna, um homem recebendo massagem cardíaca e uma intensa correria. A situação foi descrita como desesperadora.
Outra participante da festa contou que estava fazendo uma apresentação musical quando os tiros começaram. Ela descreveu o momento como extremamente assustador, deixando todos no local em pânico.
O 36º Batalhão de Infantaria Mecanizado de Uberlândia emitiu uma nota expressando condolências às famílias das vítimas e informou que foi instaurado um inquérito Policial Militar para investigar o ocorrido. A tragédia na festa julina do Exército deixou uma marca de luto e perplexidade na cidade, enquanto as autoridades buscam entender os motivos que levaram a esse desfecho trágico.
